Ministério da Cultura, Secretaria de Estado da Cultura e Petrobras apresentam

Joel Zito Araújo, um cineasta premiado e de bem com a vida

Reverenciando os mais velhos, como manda a tradição africana. Desta forma se deu a abertura da fala de Joel Zito Araújo, grande homenageado na noite de ontem, 15, com o Troféu Eduardo Abelin, no Palácio dos Festivais. Seguiu o discurso revelando-se super feliz com as homenagens de Gramado e lembrou grandes nomes negros do cinema nacional, como Oscarito, Grande Otelo, Milton Gonçalves e Sirmar Antunes, recentemente falecido. Joel Zito enfatizou aqueles que, na trajetória profissional bem-sucedida dele, passaram e passam por sua vida.

A parte mais emotiva da noite, porém, foi quando passou a distinguir ancestrais de sangue, avôs e avós. Pinçou aspectos da personalidade de cada um e como colaboraram na formatação da sua personalidade. Por último, enalteceu seus filhos e o amor e companheirismo da esposa, a cabo-verdiana São Graça. Sobre a forte chuva, o Palácio dos Festivais recebeu dele uma saudação a seu orixá protetor Xangô.

Pouco antes disso, à tarde, o diretor conversou com jornalistas em coletiva. Entre as reflexões daquele momento, quando questionado sobre a contribuição ao cinema nacional, Araújo falou da necessidade de avanços na construção de um cinema negro, pois ainda somos muito colonizados e atrasados, longe de representar o negro brasileiro. Ainda que, é imprescindível “colocar a estética da diversidade como centro do fazer do cinema brasileiro”, pois é necessário preparar pessoas para “circular no mundo; ser contemporâneo, global”.

Desde o início dos anos 2000, Joel Zito Araújo tem se voltado também para o cinema africano, incluindo a participação como membro da Federação Pan-Africana de Cinema, e dividindo o tempo entre o Brasil e Cabo Verde.

Ao ser questionado sobre projetos futuros, afirmou estar trabalhando em muitos, mas ressaltou que estão concentrados em três focos principais. Um projeto em desenvolvimento para o Canal Curta, uma série sobre racismo estrutural no Brasil e um documentário abordando um grupo de folclore da cultura negra, Brasiliana, que circulou pelo mundo na metade do século passado. Joel, contudo, afirma que o grande projeto sonhado é trabalhar o pensador belga Lévi-Strauss, envolvendo o povo indígena Nabikwara e a jornada de um negro.

Ministério do Turismo e Claro apresentam o 50° Festival de Cinema de Gramado. Lei de Incentivo à Cultura. Patrocínio Master: Laghetto Golden Multipropriedades. Patrocínio: Tônica Antarctica. Copatrocínio: TCL, Vero – A maquininha do Banrisul. Apoio: Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Stemac Grupos Geradores, Da Magrinha, O2 Pós, Naymovie, Miolo Wine Group, Prawer Chocolates, Johnnie Walker e Tanqueray e Cristais de Gramado. Cia Aérea oficial: Azul Linhas Aéreas. Transporte Oficial: Kia. Hospedagem oficial: Laghetto Hotéis. Exibidor oficial: Canal Brasil. Exibidor regional: TVE. Apoio institucional: Museu do Festival de Cinema de Gramado, ACCIRS, APTC/ABD-RS, Fundacine, SIAV RS. Agente cultural: AM Produções. Promoção: Prefeitura Municipal de Gramado. Financiamento: IECINE, Pró-Cultura/RS, Secretaria de Estado da Cultura, Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Realização: Gramadotur, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo.

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