Ministério da Cultura, Secretaria de Estado da Cultura e Petrobras apresentam

Uruguaio “Mi Mundial” esconde drama identitário sob a cortina do futebol

“Esse não é um filme sobre futebol. É um filme sobre parceria, amizade, identidade de bairro”, explicou a produtora de “Mi Mundial”, Lucia Gaviglio Salkind, ao subir ao palco do Palácio dos Festivais para apresentar sua obra.

Embora seja dirigida por Carlos Morelli, “Mi Mundial” é um raro filme pensado desde o início por sua produtora. Normalmente esses profissionais entram em campo depois de o roteiro estar pronto. “No meu caso foi ao contrário, eu li um livro que me inspirou, achei que tinha uma história ali para contar, e precisei percorrer todo o caminho desde o princípio”, explica.

O filme acompanha a vida de menino Tito Torres, o craque do time local de um pequeno povoado no interior do Uruguai que é alçado a ídolo nacional após um contrato com um time da capital. O talento para o futebol de Tito dá à família pobre confortos inimagináveis e ao menino uma responsabilidade para a qual não está preparado e que acaba por fazê-lo perder a oportunidade de jogar em um time brasileiro.

O resumo não é spoiler, está em todos os materiais de divulgação do filme. Justamente porque o enredo de fundo de “Mi Mundial” está encoberto pela trama futebolística. Tito precisa redescobrir seu povoado, seus velhos amigos, a família, a escola, e os desafios da vida cotidiana de qualquer pessoa.

Nessa situação, os pais de Tito, interpretados pela atriz Verónica Perrota (já premiada em Gramado) e Nestor Guzzini desempenham papel central. Eles se debatem entre o deslumbramento e a culpa diante do talento e do dinheiro que começa a entrar graças ao desempenho do menino no futebol.

Quem interpreta o protagonista é Facundo Campelo, que faz sua estreia diante das câmeras. “Diferente de outros projetos, nossos castings para escolher o ator foram feitos nas peneiras dos clubes uruguaios”, explica a produtora.

Facundo jogava em uma equipe, mas com a interrupção dos treinamentos durante dois meses para as gravações “me mandaram embora”, revela. A carreira como ator também não deslanchou, apesar do desempenho na película que impressionou os críticos presentes no festival. Ele não se convence: “Eu só precisava jogar futebol, a equipe ia se adaptando ao que eu fazia para gravar”.

“Mi Mundial” tem estreia garantida no Brasil graças ao produtor gaúcho Beto Rodrigues, que se associou ao projeto desde o princípio. “Deve entrar em cartaz entre novembro e dezembro deste ano”, espera Rodrigues.

(Texto: naira Hofmeister / Foto: Cleiton Thiele/Pressphoto)

Ministério da Cultura, Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer e Snowland apresentam o 46º Festival de Cinema de Gramado. Lei de Incentivo à Cultura. Patrocínio: Stella Artois e Casa Aveiro By Dolores. Copatrocínio: Banrisul – Seja Vero. Apoio especial: Gramado Parks. Apoio: Stemac Grupos Geradores, Lugano, Cristais de Gramado, Viviela London, G2 Net Sul e ENIT – Agência Nacional de Turismo da Itália. Apoio institucional: Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, Fundacine, ACCIRS, IECINE, APTC/ABD RS, SIAV e Museu do Festival de Cinema de Gramado. Agência Oficial: Vento Sul Turismo. Transporte Oficial: Kia. Agente Cultural: AM Produções. Promoção: Prefeitura de Gramado. Financiamento Pró-Cultura RS, Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Realização: Gramadotur, Ministério da Cultura, Governo Federal.

Ingressos
lic
APRESENTADOR
petrobras
PATROCÍNIO
banrisul
COPATROCÍNIO
tv brasil
youtube
patagonia
HOSPEDAGEM OFICIAL
laghetto
TRANSMISSÃO AO VIVO
CANAL BRASIL
MEDIA PARTNER
sbt
APOIO ESPECIAL
schweppes
APOIO
telecine
kia
hasam
globofilmes
faixaazul
stemac
bodegadanterobino
o2 pos
naymovie
APOIO INSTITUCIONAL
fundacine
APTC
SIAVRS
accirs
Assembéia legislativa
TVE
museu
AGENTE CULTURAL
am
PROMOÇÃO
prefeitura
FINANCIAMENTO
iecine
PROCULTURA
REALIZAÇÃO
GRAMADOTUR
ANCINE
BRASIL

0917
AGOSTO
2Ø24