Abertura teve Orquestra de Gramado regida por João, o maestro

Cerimônia oficial

Foi uma festa de abertura memorável, como merecia a histórica 45ª edição do Festival de Cinema de Gramado. No fim da tarde dessa sexta-feira, 18 de agosto, o público presente na Rua Coberta presenciou um espetáculo protagonizado pela Orquestra Sinfônica de Gramado e pelo grande astro dessa primeira noite de exibições no Palácio dos Festivais: o maestro João Carlos Martins, cuja cine-biografia “João, O Maestro”, foi o filme hors-concours  exibido no Palácio dos Festivais. O maestro conquistou a plateia de Gramado e circulava pelo Tapete Vermelho sob aplausos, gritos de fãs e pedidos de fotografia.

“Estou muito honrado de hoje estar à frente dessa orquestra que me emocionou pela qualidade dos músicos e do maestro”, elogiou Martins, antes de iniciar a regência do corpo de instrumentistas.

O público se deleitou com a interpretação da canção tema do filme “A Missão” (1986), na qual Martins destacou a performance do oboísta Julio César Wagner. Depois de reger a peça, o maestro voltou às suas origens musicais, assumindo o piano.

Considerado virtuose no instrumento desde a infância, ele foi obrigado a parar de tocar após sucessivos acidentes que reduziram os movimentos das mãos. Apesar da limitação, o desempenho de João Carlos Martins mereceu aplausos em cena aberta, após um solo durante a execução da canção-tema de “Cinema Paradiso”.

O maestro voltou a reverenciar os músicos em várias oportunidades, inclusive quando subiu ao palco principal do Palácio dos Festivais para falar sobre o filme que o retrata: “É uma orquestra que orgulha não só gramadenses e gaúchos, mas todos os brasileiros apreciadores da boa música”.

Repertório de filmes do começo ao fim do concerto

Se o maestro João Carlos Martins escolheu interpretar um repertório todo dedicado à obra do compositor italiano Enio Morriconi, vencedor de vários Oscars de melhor canção ao longo de sua vida, a própria Orquestra Sinfônica de Gramado selecionou trilhas sonoras que marcaram o cinema internacional.

A abertura do concerto da tarde de sexta-feira, antes da entrada em cena do maestro famoso, foi com a trilha sonora do filme Piratas do Caribe. Depois, os músicos entoaram acordes de clássicos do suspense, o tema mais famoso de “Cantando na Chuva” e encerraram a primeira parte da apresentação com a música de “O Último dos Moicanos”, dessa vez com a participação especial do peruano Alexander Castro, que deu um toque especial à apresentação com instrumentos de sopro indígenas – a flauta pan e o quenacho.

Satisfeito com o desempenho de seus comandados, o maestro tradicional da Sinfônica de Gramado, Bernardo Grings, lembrou que o conjunto de instrumentistas foi criado em 2011, e que o trabalho ainda é recente. “Quando se fala em orquestra, geralmente são instituições centenárias, como a Filarmônica de Berlim”, exemplificou.

Além da recente criação, a de Gramado ensaia de forma fixa apenas no segundo semestre do ano, período em que se concentram mais eventos na cidade. “Mas trabalhamos muito o repertório, trabalhamos as leituras e interpretações e assim conseguimos um resultado de excelência”, completa.

Discursos exaltam empenho comunitário

As autoridades que foram ao microfone na tardinha da sexta-feira destacaram o empenho da comunidade gramadense na realização do Festival, que chega aos seus 45 anos em 2017. “Quero agradecer a todos os trabalhadores do festival e também aos anônimos. É preciso muito esforço, e às vezes até abrir mão de outros afazeres ou do convívio familiar para viabilizar essa festa maravilhosa”, referiu o presidente da Gramadotur, Edson Néspolo.

O secretário de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Victor Hugo, começou seu discurso reverenciando “essa inigualável comunidade que serve de exemplo para todo o Brasil por conjugar cultura e turismo” de maneira única.

Já o prefeito João Alfredo de Castilhos Bertolucci, o Fedoca, foi sucinto em sua fala e fez questão de exaltar o presente para os gramadenses que foi o concerto da Orquestra Sinfônica de Gramado e as atividades abertas do Festival de Cinema. “É uma parceria histórica maravilhosa entre a música e o cinema”, referiu.

 

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